UMA GESTÃO CONTEMPORÂNEA DE PROVA ESCRITA
Suporte: Livro "PROVA - a ferramenta pedagógica do professor"
Uma reflexão sobre o instrumento avaliativo prova requer, a priori, o desligamento temporário das endurecidas opiniões e conceitos sobre tal; afinal, prova não é um assunto novo, mas engessado por regras e condutas antigas, que nada favorecem à pedagogia contemporânea. O nosso olhar está em dirigir estudos aos recursos já existem na didática, mas repensando-os, reestruturando-os, adaptando-os ao momento em que vivemos. E ainda, apresentar os novos, contemporâneos, que desfazem o velho conceito de prova como ajuste ou simplesmente como verificação de conteúdos, considerando este instrumento parte do processo educativo.
Sabemos que PROVA, mesmo sob críticas, ainda resiste; podemos, então, torná-la eficiente em todos os objetivos traçado no planejamento das ações pedagógicas. Pesa-nos o olhar único de muitas escolas, em que a prova é apenas um medidor de informação para que o aluno passe num concurso e dê à entidade escolar o mérito de bom ensino, de ensino de qualidade. Que pena! A educação é muito mais que isto, e a PROVA também.
O professor, atrelado, às vezes, a um banco de dados de questões, prefere omitir-se às novas criações, que realmente beneficiarão o processo educativo ao contexto de uma avaliação consciente e eficaz. A educação ainda é uma estrutura evolutiva em que o professor desempenha o papel de condutor: ele é um facilitador da aplicação da informação, que será orientada a se transformar em conhecimento pelo aluno, que estará sendo treinado a pensar, para transformar, pelo talento e pelo estudo, este conhecimento em sabedoria. É exatamente aí que ajuda a criar pensadores e cientistas.
É preciso querer mudar; esta é a principal mudança.
O C. E. Alcindo Guanabara, em Guapimirim, sediou um encontro com cinquenta professores, durante sete horas, para uma discussão educativa e transformadora sobre PROVA, este instrumento avaliativo ainda totalmente presente no processo pedagógico. Foi uma troca qualificativa, motivadora, em que percebemos o quanto o corpo docente quer mudar e fazer a diferença, mas precisa de ações práticas, reais, possíveis, livres das filosofias e didáticas cientificistas, porque na sala de aula a realidade é outras, e só o professor é capaz de mediá-la e transformá-la.
Parabéns aos professores, que se mostraram competentes e talentosos. Vocês já fazem, realmente, a diferença.
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