É comum encontrarmos no mercado literário obras com fórmulas e caminhos que conduzem a excelência profissional, são dicas e conselhos com argumentos convincentes. Negar a eficácia dessas sugestões é uma atitude complexa, pois, em sua maioria, são estudos de profissionais que, até, testaram em alguns segmentos e funcionam. Mas não há fórmula milagrosa para se melhorar a qualidade profissional se não for pela qualidade do profissional, suas competências e suas habilidades. Isto não é fórmula, é fato. O conhecimento sem habilidade de usá-lo torna o primeiro quase sem utilidade. E, no nosso caso, a docência, não basta ao professor todo um acervo informativo se não há habilidade em usá-lo, em transmiti-lo. O que pretendemos discutir e mostrar que há alternativas viáveis, rápidas, capazes de transformar aulas empobrecidas em verdadeiras lições de educação. Nossas sugestões fazem parte de nossa experiência e representam o resultado de cerca de 30 anos de magistério, da Educação Infantil à Pós-graduação.
1. Um professor do século XXI precisa ter um olhar para o contemporâneo e, claro, para o futuro.
Certa vez li um longo texto em que um homem foi congelado durante um longo tempo e, ao ser descongelado, sentiu um grande desconforto com o mundo, de tão diferente que estava. Ônibus que voavam, casas verticais enormes, entre outras coisas. Resolveu buscar conforto numa igreja, mas ficou surpreso ao ver o padre rezar de costas para o altar. Estava atordoado com tudo ao seu redor, até que resolveu entrar numa escola. Porém aí encontrou paz, pois nada havia mudando: os alunos continuavam sentados um atrás do outro e, na frente, o professor falava, falava, falava.
O professor deste milênio deve conhecer os talentos dos seus alunos, sua potencialidade e o seu poder de informação; portanto, o professor e o aluno são parceiros na construção do conhecimento.
2. O verdadeiro professor educa para a vida; logo suas informações são contextualizadas. Este professor não é divulgador de competências, mas um orientador de habilidades. O aluno precisa saber utilizar as informações adquiridas. Este é o processo de conhecimento. Logo, o professor necessita apresentar aos seus alunos a utilidade daquilo que ele quer ensinar.
3. O professor é um empreendedor. Vários conceitos empresariais estão sendo seguidos por muitos outros segmentos. Isto demonstra um vínculo com o amadurecimento profissional globalizado, pois numa empresa de sucesso é fácil encontrar pessoas que trabalham juntas, formando um time de talentos, com um olhar no presente e um pé no futuro, desenvolvendo criatividade e realizando sonhos. Isto é ser empreendedor. Acreditar em si como parte de um todo, com objetivos comuns, determinação, crença em seus ideais, manutenção de seus sonhos.
4. “Quanto mais estudo, mas tenho consciência de que preciso aprender mais.”
“Só sei que nada sei.” Sócrates
O profissional contemporâneo é um profissional que aprende; portanto se prepara dia-a-dia; sua capacitação contínua. O auto-estudo é um caminho. Na maioria das situações, o professor não tem tempo nem recursos financeiros para fazer cursos extras. Leituras diversas dentro da educação, com livros comprados ou emprestados de amigos e bibliotecas públicas, é um aprimoramento importante e eficiente, é uma prática que vale a pena.
Estes são alguns passos para o nosso treinamento profissional contínuo.
“Buscar a excelência é acreditar que sempre estamos preparados a modificar o que já está pronto.” Nicolau Salerno
Desejo sucesso!
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