O mundo busca gestores dinâmicos e empreendedores e o primeiro passo para esta excelência contemporânea é o aprimoramento contínuo de suas competências e habilidades, tornando-se pró-ativo ao mercado e ao próprio mundo. Nosso objetivo é partilhar caminhos para tal."É preciso mudar, e para mudar é preciso fazer diferença, e para fazer diferença é preciso pensar diferente, e pensar diferente é quebrar paradigmas, é preciso, portanto,acreditar em si mesmo.” NHS

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nossos desejos de um Natal de realizações!




CONTO DE NATAL:

A árvore dos sonhos!


Nicolau Salerno



Faltavam cinco dias para o Natal, esperava ansiosamente por aquele momento, em que me acordariam de sono sonhador para olhar o que deixaram para mim na árvore de Natal. Contava as horas como se fosse alimento para a alma, um toque mágico de esperança e de crença. Tudo, tudo mesmo, se passava pela minha cabeça. Todos aqueles desejos de criança, todos os detalhes de cada presente. Nada ficava despercebido. O tempo às vezes corria, mas, às vezes, ficava lento como uma tartaruga, queria que andasse, mas perecia que fazia de propósito para eu ficar mais nervoso. Chegava a esquecer que éramos três irmãos na mesma expectativa, que seria um peso para quem trouxesse os presentes. De vez em quando pensava em meus pais, como fariam para realizar nossos desejos... e quem realizaria os deles? Ah! Eles cresceram. Será que perderam os sonhos? Então, resolvi fazer mais um pedido: que meus pais, na noite de Natal, voltassem a ser crianças e sonhassem com os seus desejos.
Finalmente chegou a véspera de Natal, queria dormir logo para que me acordassem. Não tinha roupa nova, como muitos ainda fazem, mas vesti a minha melhor camisa, de outros Natais e de outros sonhos. Já havia escurecido e resolvi ir para cama. Dei um abraço em meus irmãos e um longo beijo em meu pai e em minha mãe. Dormi. A noite se passou silenciosamente, não me acordaram, mas despertei de um sonho lindo com as vozes de meu pai e de minha mãe, um ar de esperança flutuava no final de madrugada de Natal. Pulei por cima de meus irmãos, em silêncio, chegando à pequena cozinha, dentro da sala. Meus pais me olharam. Olhei para o galho de árvore que enfeitamos com papéis coloridos e vi três pequenos embrulhos. Meu pai me mandou pegar um. Escolhi o menor. Ao abrir, havia um sanduíche de carne amarrado com uma fita vermelha. Perdido ainda nas minhas expectativas, ouvi meu pai dizer: “Este, filho, é o último presente dos sonhos perdidos. No próximo ano você poderá escolher, não em sonhos, mas de verdade, o que quiser, porque seu pai ganhou trabalho, com bom dinheiro. Acho que meus sonhos se realizaram.” Ao ouvir isto, abracei-o e percebi que o maior presente eu havia recebido: meu pais voltaram a sonhar. Estou feliz, não perdi meus sonhos, achei parceiros para sonhar junto.








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